O vitiligo é uma doença que é caracterizada por lesões cutâneas de hipopigmentação, ou seja, manchas brancas na pele com uma distribuição característica. O tamanho das manchas é variável. É autoimune e não é contagiosa, que acontece em pessoas que têm predisposição genética e, geralmente, são desencadeadas por algum trauma ou estresse físico ou emocional. As células de defesa do organismo reconhecem os melanócitos, que são responsáveis pela pigmentação da pele, como um corpo estranho a ser combatido. Por isso, surgem as manchas brancas e bem delimitadas.
Essa doença pode aparecer em todas as áreas do corpo, sendo mãos, pés e rosto os lugares mais comuns. A maioria dos pacientes de vitiligo não manifesta qualquer sintoma além do surgimento de manchas brancas na pele. Em alguns casos, relatam sentir sensibilidade e dor na área afetada. E como o vitiligo deixa a pele desprotegida, precisa de cuidados especiais. Entre eles, os mais básicos são: filtro solar, que é essencial para proteger a pele do sol, já que a área branca não tem melanina e, portanto, está frágil, ficando vermelha facilmente. Evitar traumas, doenças como o vitiligo podem vir associadas ao Fenômeno de Koebner, que faz nascer lesões na região traumatizada. Assim, é mais difícil cuidar de áreas como pés, mãos, joelhos e cotovelos, por estarem sempre em atrito.
Não é possível evitar o vitiligo, já que é uma doença de predisposição genética, no entanto, ele possui controle e existem diversos tratamentos que minimizam os traumas e machucados, reduzindo o surgimento de novas lesões, como corticoides orais e tópicos, imunomodulares, fototerapia e até alguns lasers, para estimular a repigmentação. É bom salientar que o diagnóstico deve ser feito por um dermatologista. Ele irá determinar o tipo de vitiligo do paciente, verificar se há alguma doença autoimune associada e indicar a terapêutica mais adequada.
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