O tratamento com luzes e lasers é um coringa no tratamento da pele e não para de avançar. Nos últimos 15 anos, uma grande evolução nessa área abriu ainda mais o leque de possibilidades tanto na busca por uma pele mais bonita quanto no tratamento de doenças.
O laser tem suas indicações, limitações e contraindicações. Não existe um tipo de laser que faz tudo. O dermatologista avaliará o mais indicado e escolherá os parâmetros com que os disparos serão feitos. Não há uma receita de bolo e o procedimento não se limita a apertar botões em uma máquina. É isso que diferencia do dermatologista de um profissional não médico. Dentre as tecnologias mais utilizada estão a luz intensa pulsada com diferentes comprimentos de onda, a luz infravermelha, os lasers para remoção de pelos, os lasers vasculares, os lasers para remoção de tatuagens e os lasers fracionados ablativos e não ablativos.
De acordo com a dermatologista Taciana Dal’Forno Dini, coordenadora do Departamento de Laser e Tecnologias da SBD, a luz intensa pulsada é indicada para a melhora das manchas causadas pelo sol, dilatações vasculares e também para estímulo do colágeno, substância que dá firmeza à pele. Essa tecnologia produz melhora progressiva com as sucessivas aplicações. Já a luz infravermelha e o ultrassom microfocado são utilizados no tratamento e na prevenção da flacidez, uma vez que estimula a contração imediata do colágeno e a posterior formação da substância. Enquanto a luz intensa pulsada permite diferentes comprimentos de onda, cada tipo de laser tem um comprimento de onda específico. E é isso que determina qual será o seu alvo e sua função na Dermatologia.
Com sua eficácia já estabelecida na diminuição permanente de pelos, os lasers para depilação vêm sendo usados há mais de 15 anos. Já os lasers vasculares possuem como alvo a hemoglobina, melhorando o aspecto de lesões decorrentes da dilatação vascular e eliminando vasos capilares finos que aparecem sob a superfície da pele. Já o laser de picossegundos é uma inovação que melhora a eficácia e diminui a chance de ocorrer efeitos são desejados, como manchas ou cicatrizes.
No campo da dermatologia clínica, os lasers também podem ser usados contra doenças como câncer de pele (terapia fotodinâmica), onicomicoses, acne e rosácea. O laser é um tratamento seguro quando usado de forma adequada. Sabemos com a pele reage na hora da aplicação e como ela vai ficar depois, o que é fundamental para se atingir o resultado esperado.
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